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ARTISTAS ESCADÃO 2023

BIOPHILLICK
(Javier Loeza)

O artista Biophillick, também conhecido como Javier Loeza, nasceu na Cidade do México em 1988 e atualmente vive e trabalha em Alto Paraíso, Chapada dos Veadeiros, Goiás.  Recebeu indicação ao Prêmio PIPA em 2023. Arquiteto pela Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM) em 2012, com a primeira tese virtual “A Cidade do Futuro no Cinema”, propostas conceituais urbano arquitetônicas bio-digitais, apresentada no laboratório IXTLI, uma sala de realidade virtual com projeções 3D. O artista, criador dos conceitos BIO-FUTURO e ELEKTRO-XAMANISMO, pesquisa sobre a ancestralidade e suas conexões com os campos da espiritualidade, a tecnologia, a natureza e o futuro. Desenvolve criações híbridas entre o analógico-natural e o tecnológico-digital, atravessando as artes audiovisuais, a moda, a arquitetura digital, as performances ritualísticas, os concertos imersivos e as exposições multimídia. Entre as atividades realizadas estão: “Concerto Diversidade Sexual” no Museo del Chopo (México 2017); exposição “BIOS” na galeria A Pilastra (Guará 2017); concerto “BIO-BORGS Brasília Mapping Festival” no Museu Nacional da República (Brasília 2019); exposição multimídia “NAHUALES E ENCANTADOS” na Casa de Cultura Oca Brasil (Alto Paraíso 2022); e no Memorial dos Povos Indígenas (Brasília 2023). Residência e exposição coletiva Volante "Hospitalidade" MUBRI Museu de Britânia (Goiás 2023). Artista selecionado pelo III Salão Mestre d' Armas (Planaltina 2023)

JAGUAR AZUL

O “jaguar azul” é um totem elektroxamânico bio-digital conformado por vários corpos numa metalinguagem ritualística. Onde a natureza indígena tem uma expansão no mundo virtual por meio de uma hibridização com a matéria digital. Com cabeça e patas de jaguar, dois corpos femininos são envolvidos em vegetação e resguardados pela força do animal de poder.

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ELVYS CHAVES
& CARLO SCHIAVINI

Elvys Chaves e Carlo Schiavini são um duo de artistas capixabas que exploram as camadas da realidade física e digital através de trabalhos que vão de esculturas, instalações, intervenções urbanas, serigrafias, experiências em realidade aumentada iterativas com animação 2D e 3D. Com obras híbridas, excedem o espaço natural e o ambiente virtual. Criam uma narrativa entre as duas esferas da realidade, onde uma se torna inerente a outra. Entre seus trabalhos mais recentes, tem o Jardim Cibernético 00.02.222, exposta na bienal de arte Digital no Centro Cultural Oi Futuro no Rio de Janeiro, o Jardim Cibernético em sua primeira versão que foi apresentada no festival Arte no Escadão Real Mix 0.2 em Belo Horizonte - MG, a escultura GEOESTRUTURACIBERNÉTICA, exposta no Parque Cultural Casa do Governador em Vila Velha e a exposição Realidade Expansiva (@realidadexp), em que fizeram a curadoria e apresentaram as obras cidade cíbrida e ondulações paralelas.

JARDIM CIBERNÉTICO

A cada momento que se passa os seres humanos estão mais próximos de se tornarem ciborgues. Pensado através de microcomputadores portáteis e se alimentando de legumes geneticamente modificados. Propomos aqui, o Jardim Cibernético. Um projeto de paisagismo digital baseado no desenho urbano de cidades utópicas, usam como referências as árvores do entorno da lagoa da Pampulha.

SERGIO AUGUSTO MEDEIROS

Sergio Augusto Medeiros (1993), vive em Belo Horizonte, Brasil. Sua prática envolve simulações de linguagens que viabilizam instalações, desenhos, pinturas, websites, textos e publicações. Neste processo artístico, são utilizados recursos metalinguísticos para encenar modelos, sistemas e códigos, visando à métodos, além da integração de pesquisas e análises. É doutor em Artes Visuais pela Universidade Federal de Minas Gerais.

LÂMINA

As bactérias podem ser encontradas em diversos lugares devido à sua resistência a ambientes extremos, como o ar, o solo e várias camadas superficiais, subterrâneas e aquáticas. Elas apresentam uma ampla variedade de morfologias, incluindo bastonetes, formas espirais, cocobacilos e até mesmo bastões curvos, dentre outras. Múltiplos fatores contribuem para o crescimento e a ubiquidade desses microorganismos, incluindo decurso do tempo geológico, as características topográficas e a atividade biológica. Numa abordagem especulativa, o projeto 'Lâmina' investiga comunidades bacterianas projetadas para ambientes digitais, visando compreender sua habilidade de integração em cenários inteiramente controlados e programados.

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THAINÁ CARVALHO

Thainá Carvalho é uma artista de dança com foco em tecnologia. Seus trabalhos e pesquisas abordam as percepções, poéticas e potencialidades do fenômeno técnico, abrangendo videodança, instalações, interatividade e espetáculos de dança e tecnologia. Atualmente é doutoranda em Poéticas Tecnológicas pela Universidade Federal de Minas Gerais, onde desenvolve pesquisas em arte computacional.

OUTROS VESTÍGIOS DE PRESENÇA TRADUZIDA

“Outros vestígios de presença traduzida” investiga como as tecnologias digitais podem produzir diferentes tipos de memórias da presença humana. Ao ler o movimento de um vídeo de dança feito por inteligência artificial, o corpo dançante é traduzido em objetos computáveis ​​e novas formas de memória de dança são estabelecidas.

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