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RESIDÊNCIA ARTÍSTICA

ARTE NO ESCADÃO REALMIX 0.2

A produtora Trem Chic - criada por Eder Santos, um dos mais importantes videoartistas brasileiros - vem, desde 2007, realizando projetos híbridos, unindo artes visuais, cinema, vídeo, teatro, arte computacional e interativa. Situada na orla da Lagoa da Pampulha, em Belo Horizonte, próxima ao Escadão Pampulha, a Trem Chic abre as portas de seus containers para artistas brasileiros e colombianos selecionados a participar da residência artística Arte no Escadão Real Mix 0.2.

PROFESSORES E OFICINAS

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LEANDRO ARAGÃO

Leandro Aragão é videoartista, criador de obras participantes em exposições no Brasil e pelo mundo afora. Ele pesquisa, constrói e reconfigura objetos que revelam as entranhas de aparatos tecnológicos, criando acoplamentos e interseções com objetos do cotidiano e imagens digitais desde 2009. O artista da @tremchic_cinevideolab, também cria filmes a partir da observação do dia a dia das pessoas e da cultura do improviso, da gambiarra, da subversão do uso das coisas e do espaço público. Através de processos simbólicos e da materialização de objetos improváveis, ele procura apresentar ao público a ideia de que, ao se compreender melhor o funcionamento dos objetos tecnológicos, pode-se utilizá-los de forma mais ampla e criativa.

O improviso e a desobediência tecnológica

Apresentação do filme de curta-metragem “Improviso Ambulante” (2017) de Leandro Aragão. O documentário investiga o fenômeno da improvisação procurando superar preconceitos em torno de sua aparente precariedade. Em seguida, abordaremos o caso dos vendedores de minutos de celular em Bogotá apresentado no filme. Na sequência discutiremos sobre o mais importante caso de desobediência tecnológica ocorrido na América Latina, a experiência de Cuba. Serão apresentados também trabalhos de alguns artistas que trazem perspectivas críticas sobre as relações entre arte e tecnologia através do uso da improvisação como método, inerente à natureza humana no sentido de buscar soluções e recursos novos, criando novos saberes, científicos ou não.

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MARÍLIA BERGAMO

Marilia Bergamo é artista da computação e professora de Design e Arte Digital há quinze anos. Ela se formou em Design e Ciência da Computação e trabalhou com design de interface no início de sua carreira. Seu trabalho como educadora também começou em Design de Interface e gráficos impressos tradicionais. Como artista, buscou produzir e pesquisar arte relacionada à interação, imagens digitais e o conceito de evolução e interação com sistemas digitais. Atualmente sua pesquisa e produção enfatizam Arte, Poética e Informática, Sistemas Complexos e Design para mídias interativas. Atua principalmente nos seguintes temas: arte e sistemas digitais, arte computacional, vida artificial, design de interação e criação de interfaces multimodais.

Plantas Artificiais
e Robóticas: Uma introdução ao conceito

Introdução à complexidade e as plantas enquanto sistemas complexos (assemblages) de intencionalidade. Desenvolvimento de um pensamento lógico de repetição e contingência como elemento criativo para o desenvolvimento de plantas artificiais e robóticas.

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SANDRO MICCOLI

Sandro Miccoli é artista digital, educador e especialista em novas mídias. Sua pesquisa gira em torno da exploração das possibilidades criativas de tecnologias digitais emergentes. Atua nas áreas de arte generativa, visuais em tempo real, instalações interativas e experiências imersivas. Por meio do pseudônimo code2pixels produz arte abstrata, generativa e interativa. Esses trabalhos são mintados em diversos mercados de criptoarte como Teia, fx(hash), Versum e 8bidou.

Apresentou trabalhos, instalações e oficinas em diversos festivais nacionais e internacionais como NFT Summit (Istambul, Turquia), Best Austrian Animation Festival (Viena, Áustria), Immesphere - Festival Internacional de Fulldome (Brasília), Arte no Escadão (Belo Horizonte), Atelier Ouvert - Cité Internationale des Arts (Paris, França), Battery Dance Festival (Nova York, Estados Unidos), International Conference on Live Coding (Morelia, México), Amsterdam Light Festival (Amsterdam, Holanda), Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (São Paulo), Bienal de Arte Digital (Belo Horizonte), AnimaFest (Zagreb, Croácia), Festival de Arte Digital (Belo Horizonte) e Reconvexo (Cachoeira/São Félix).

Geração de MÍDIAs usando Inteligência Artificial

Como usar sistemas de código aberto para geração de imagens por meio de Inteligência Artificial? Explicação do conceito de Arte Generativa, Redes Neurais Artificiais, GANs, CLIP e outros. Exploração de sistemas de código aberto para geração de imagens e vídeos. Apresentação do conceito de arte generativa. A proposta busca apresentar ao público geral as possibilidades de criação de conteúdo visual a partir de suas próprias realidades para a composição de uma narrativa sintética, gerada por inteligência artificial.

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EDER SANTOS

Eder José dos Santos Junior, mineiro, nascido em Belo Horizonte, é videoartista, cineasta, roteirista e designer gráfico. Foi um dos pioneiros da arte multimídia no Brasil e é reconhecido mundialmente por desenvolver projetos híbridos que mesclam artes visuais, cinema, teatro, vídeo e novas mídias.

Possui obras nos acervos permanentes do MoMA (Nova York) e Centre George Pompidou (Paris) e sua participação em bienais e festivais no Brasil e no exterior é extensa. Entre suas obras, podemos destacar a premiada Janaúba (1993), a instalação Call Waiting (2006), trabalhos em vídeo como Tumitinhas (1998), Eu Não Vou à Africa Porque Tenho Plantão (1990) e Mentiras & Humilhações (1988). Além de se dedicar à criação de exposições, videoinstalações e videoperformances, Eder Santos tem uma premiada carreira como diretor de cinema, tendo realizado 15 curtas-metragens, a série de TV Contos da Meia-Noite (2004, TV Cultura, 90 episódios) e os longas-metragem Enredando Pessoas (1995), Deserto Azul (2014) e Girassol Vermelho (em pós-produção). Suas obras apresentam temas existencialistas, religiosidade mística, crítica social e memória.

Pequeno histórico da videoarte e performance na videoarte

Origens da videoarte. Primeiros trabalhos a partir do artista sul-coreano Nam June Paik. Surgimento de tecnologias de gravação em vídeo mais acessíveis a partir dos anos 60. Intervenções/interações entre som e vídeo. Videoarte e performance como meios de expressão.

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